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Livros, artes e ideias: cultivando o sublime em Uberaba
CLÁSSICOS E MODERNOS
ABRE-TE, SÉSAMO! (Meus favoritos)
O BELO ARTÍSTICO
- O êxtase de Santa Teresa (Gian Lorenzo Bernini)
- Estuaire bleu, de Vieira da SIlva
- A Grande Onda de Kanagawa (1830-31), de Hokusai
- A Dama do Arminho (c.1490), de Leonardo
- Laura de Noves, Musa de Petrarca
- Vitrais da Catedral de Sainte-Chapelle
- Orfeu conduzindo Eurídice desde o Submundo (J.-B.-Camille Corot)
- Perfil de Donzela (Sandro Botticelli)
- RAFAEL, O MAIOR DOS PINTORES
- "Lady Agnew of Lochnaugh (John Singer Sargent)
A QUINTA-ESSÊNCIA
Quem sou eu
- Carlos Francisco
- Sou professor, poeta, contista, dramaturgo, ou seja, alguém que vive da palavra.
Vídeos sublimes
- Serenade (Balanchine - Companhia Nacional de Bailado - Lisboa))
- Haja o que houver (Madredeus)
- Rêverie, de Claude Debussy
- Louça Fina, de Djavan
- Isabel Palacios canta "Ondas do mar de Vigo"
- Abertura de "Lohengrin" (Richard Wagner)
- Che faró senza Euridice? (De Gluck, com Janet Baker)
- Samba de Orfeu (de Luiz Bonfá, com Maestro Gamela)
- Sodade (Cesária Évora)
- A voz (António Zambujo e Roberta Sá)
- Moro em Lisboa (Madredeus)
A IMAGEM DA SEMANA
Rebecca Krohn e Albert Evans dançam Balanchine
O POEMA DA SEMANA
Figura de Dança (Ezra Pound)
Para o casamento em Canaã da Galiléia
Olhos escuros,
Ó mulher dos meus sonhos,
Com sandálias de marfim
Não há ninguém como tu entre as dançarinas
Ninguém com pés velozes.
Não te tenho encontrado nas tendas,
Na escuridão rasgada.
Não te tenho encontrado na fonte
Entre as mulheres com cântaros.
Teus braços são como o broto jovem sob a casca;
Teu rosto como um rio iluminado.
Teus ombros brancos de amêndoas
Novas amêndoas libertas da casca.
Não te guardam com eunucos
Nem com barras de cobre.
A turquesa dourada e a prata se acham no lugar de teu repouso,
Um manto marrom, com de fios de ouro
Um manto marrom, com de fios de ouro
em seus padrões, colocaste sobre ti
Ó nathat Itanaia, "Árvore-no-rio".
Como riacho entre juncos, tuas mãos sobre mim;
Teus dedos, correnteza congelada.
Como riacho entre juncos, tuas mãos sobre mim;
Teus dedos, correnteza congelada.
Tuas donzelas são brancas como pedriscos;
Delas a música sobre ti.
Não há ninguém como tu entre as dançarinas
Ninguém com pés velozes.
Boa noite Carlos.
ResponderExcluirRealmente, a imagem dispensa comentários. Ela retrata toda a umbridade, serenidade de um dos maiores homens desse século, se não, o maior. Traz no olhar do homem, o olhar do poeta, que busca no horizonte o sentido da liberdade.
Seu aluno do 5º período de letras da UFTM, Silvio
"A existência
ResponderExcluirSem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos. Tu
És a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo..." (V.M)
E a genialidade vai correndo em favor da arte.